quinta-feira, 5 de abril de 2012

o velho do Restelo

Recordando os meus velhos tempos de estudante e também de rebelde, como podem comprovar com o próximo excerto, cujo o objectivo era descrever o Velho do Restelo, num exercício de português. Isto porque já não sou um mero estudante, vi-me promovido, e agora sou estudante universitário.

"Sem estando com particular interesse ou vontade para realizar este exercício, tendo em conta que estou apoderado por uma tremenda moleza e preguiça, dedico-me agora à tentaiva de partir pedra, tentar escrever o que me vier à cabeça, acreditando que algo de jeito irá surgir no papel. A imagem do velho do Restelo que surge na minha mente, é a de um homem magro sem dentes, com um ou dois cabelos na cabeça, e com uma barba branca maior que a do Santo Nicolau, o gordo de vermelho que nos dá prendas todos os Natais.
Apoiado na sua terceira perna, a bengala, a sua imagem é uma imagem que impõe respeito, medo, é uma imagem que transpira sabedoria. Á volta da sua sábia e rugosa cabeça, rodopiam umas quantas moscas, como símbolo da falta de higiene, algo típico daquela época. O seu discurso foi um discurso reprovador e conservador, defendendo o valor da família, da pátria. Escolheu as palavras de forma cuidada, ilustre, poética, deixando todos os que ali estavam, quer entendessem ou não a sua língua, espantados com a excelência do seu discurso. Aplausos surgiram, aquando do fim da sua argumentação contra os descobrimentos, e foi aclamado pelo povo, que ficou histérico, e nomeou-o Rei. Assim, nasce a nova dinastia, a dos Restelo, que durou 3 segundos, que o Velho, com tanta euforia, teve um enfarte e morreu."

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